A POLÊMICA VISITA DO PAPA AO BRASIL

A POLÊMICA VISITA DO PAPA AO BRASIL

A visita do Papa Francisco é mais um canal de escoamento do dinheiro público sob o resguardo da impunidade de um governo esbanjador e oportunista. Serão gastos com o Sumo Pontífice mais de 100 milhões de reais e o governo federal, paulista e a prefeitura de São Paulo já gastaram uma grana elevadíssima – e não publicada – na preparação da infra-estrutura adequada para recepcionar e permitir a Sua Santidade o desempenho de sua missão religiosa.
À luz da Constituição Federal, o Poder Público não poderia financiar a visita do Papa, uma vez que é vedado ao Estado subvencionar cultos religiosos. Contudo, o Papa Francisco, além de líder da Igreja Católica, é chefe do Estado do Vaticano, o menor país do mundo. O Papa não vem ao Brasil na condição de chefe de Estado, vem com a missão de professar a fé do Estado religioso que representa.
Se o Papa não visita o Brasil na condição de chefe de Estado, sua visita não é de estrito interesse público e, neste sentido, cabe ao abastado Estado do Vaticano prover todos os gastos decorrentes dos misteres papais, tocando ao Brasil, como bom anfitrião, receber a Sua Santidade com o devido respeito e honra.
Paralelo aos eventos programados para a 26ª Jornada Mundial da Juventude, as principais igrejas evangélicas preparam um grande manifesto no Rio de Janeiro para o fim de semana de 20 e 21 de julho, véspera da chegada do papa Francisco à cidade. O objetivo é reunir mais de 1 milhão de pessoas contra os gastos públicos com a visita do líder católico, estimados em mais de 100 milhões de reais.
Dito isto, espera-se pela ação precisa dos Ministérios Públicos, Tribunais de Conta e demais entidades fiscalizadoras das leis.

Por Garcia Neto

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